A mente fala por nós, pois só eu e a minha sabemos o que vai na minha cabeça mas mesmo assim nem sempre temos a consciência da realidade. Às vezes reparo que falo com as pessoas mesmo sem ouvi-las, ou digo coisas em voz alta que penso que só disse para dentro, sou completamente distraída. Quando dou por mim, estou a imaginar histórias sobre mim na minha cabeça, um tipo de histórias que só eu goto de imaginar. Muita gente acha-me meia aluada, mas eu nem sequer dou importância eu sei que sou. Eu tenho a calma sempre que me apetece, e a impaciência sempre à espera para entrar. Sou imprudente mas ao mesmo tempo súbtil. Sou instintiva e lógica e gosto de tentar responder a perguntas que sei que não têm resposta. Mas de tudo o que eu mais gosto é a música. Sem dúvida que é ela que muda o meu ambiente, desde o modo de pensar ao modo de sonhar. Encanto-me com facilidade memo sabendo que nem sempre são bons pensamentos. Gosto de gente altruísta, até porque acho que também sou um pouco. Também há dias que gostava de saber quem é que me roubou as cores saborosas da minha vida e as trocou por uma escala de cinzentos-escuros. Às vezes a vida dá-nos sinais de que somos os reis do mundo, e quando tentamos tomar posse do poder deixa-nos cair na realidade sem algum tipo de pára-quedas. Isso dói mas não é nada que o tempo não cure, acho eu... Enfim isto é um desabafo que não faz qualquer tipo de sentido. Um desabafo em que as frases não têm qualquer tipo de intertextualidade. Ainda bem que é assim que ele foi escrito, porque assim notasse que tem um toque mágico proveniente de mim*
