30.12.09

O Frasco de Mel*

Uma vez estava sentada num banco de jardim e uma cigana sentou.se ao meu lado. Ela tinha um frasco de mel no seu colo e a seu lado uma mala cheia de tralha... Ela pegou numa colher e começou a despejar o maximo de mel possível para o chão. Ela olhou para mim e eu continuei a comtemplá.la sem dizer uma única palavra. Tirou da mala 5 bolas saltinotas e voltou a olhar para mim.
-Está cheio o frasco?
-Está. - Rspondi.lhe. Ela pegou num pequeno saco de caricas e despejou.as para dentro do frasco.
-Está cheio o frasco?
-Agora sim. - Pensei que tinha sido um bocado parva por nao ter reparado nos espaços vazios entre as bolas, que foram oucupados pelas caricas.
A cigana voltou a remexer na sua mala e tirou lá de dentro uma caixa com areia do deserto. Pegou na areia e voltou a despejá.la para dentro do frasco.
-Está cheio o frasco?
-Sim... - Não estava a preceber a sua insistência para encher mais o frasco e perguntar.me sempre a mesma pergunta.
Ela riu.se de mim e em voz baixa falou murmurou algo como "adoro esta parte".
Voltou a vasculhar na mala e tirou uma garrafa de café. Ao vê.la despejar o café no frasco ri.me e disse.
-Agora estou completamente segura de que está cheio!
-Tens razão minha querida... Tu ainda és jovem e, alvez não dês muita importância ao que te vou dizer mas cada coisa dentro deste frasco tem um significado. As bolas que pareciam oucupar todo o frasco, simbolizam o essensial na tua vida, a tua família, o teu namorado, os teus amigos, a tua saúde, e tudo o que te apaixona.
Parecia estar cheio mas as caricas , ou seja, o teu trabalho, a tua escola, a tua casa e carro, conseguiram entrar na tua vida. Continuei por te surpreender coma areia fina, que simboliza as pequenas coisas da vida.
-Então e o café, para que serve?
-O café relembra.te que por muito oucupada seja a tua vida hás.de ter sempre um tempinho livre para tomar café com algum velho amigo... Se despejares primeiro as coisas pequenas no teu frasco, não irás ter tempo para as bolas saltitonas nem para caricas. A tua vida tabém funciona assim, se te preocupares com coisas desnecessárias não irás ter espaço para as coisas essenciais, coisas essas que te darão a tua Felicidade.
Isto é um texto que decidi adaptá.lo de um e-mail que recebi. Esta história pode ser uma filosofia, mas o que é certo que com bons olhos podê.mos enquadrá.la na nossa própria vida.. =D*

19.12.09

A Magia Que a Varinha Não Fez*


Naquele tempo ela era uma fada, não muito amorosa mas altamente altruísta. Vagueava perdida à procura de algo a que se dedicar, algo divertido e que requerisse dedicação e AMOR. Nada neste mundo a agradava, ela conseguia arranjar qualquer tipo de defeito em qualquer "algo", era um bocadinho chata nesse aspecto. Mas sempre me questionei (sim eu, Robiina Lobiina, a sua consciência) se haveria algum "algo" capaz de lhe dar a volta? E se houvesse como seria? :O
Ainda me lembro como se fosse ontem, lá na escola onde a magia e beleza interior não falta a ninguém, lembro.me do "algo" que se enquadrava completamente nos gostos daquela Fada , era loiro... Acho que pra ela era o suficiente, mas naquele momento nada me deu mais vontade de rir que a sua cara de parva a olhar pra ele enquanto passava... Foi curto o momento até porque eu oiço todo o pensamento dela e se bem me lembro foi algo do género: (...) "Ai meu deus! Quem é aquela coisa fofa? Ah caga nisso, deve ter muita mania, olha só como é que ele anda!"...
Enfim, lá isso lhe passou, e ela voltara a fazer das suas partidas como meter pernas de sapo nos caldeiroes das suas colegas, meter sementes de abacate no fundo das botas dos duendes e muitas coisas mais... Mas isso também lhe passou, só que uns dias mais tarde veio a descobrir que o "Algo" era o bff da Fada Pequenina ( alguem muito proxima de si)*
Ao inicio quando falaram a primeira vez houve um ambiente pesado no ar, ele parecia agir como os "Algos" que ela mais odeia neste mundo, mas como é hábito dela guardou isso tudo só para mim... Mas no momento em que ele a ia cumprimentar (como acompanhante da Fada Pequena) ele pisou.lhe o pé que ela acabara de torcer quando estava a aprender a usá.los. Uma data de pragas, feitiços e maldiçoes lhe passaram pela cabeça numa fracçao de segundo mas tudo se desmorunou quando ele lhe disse: "Desculpa..." Pahahahaha! A reacçao dela foi igual à minha: "Páhahah mas que voz tão parva! Ahahahahahahahaha" A partir desse dia ela começou a falar com ele para se rir na cara dele (mas discretamente, tão discretamente que as vezes nem eu dava conta... ), mas uns dias mais tarde notei que ele já era um "Algo" muito frequente no pensamento dela, comecei a estranhar... Sempre que o via ela pensava em mil e uma maneiras de meter converssa com ele apsar de nem as realizar na maior parte das vezes* Com tanto pensamento decidi confrontá.la e perguntá.la directamente o que é que se passava com ela, ou então, qual é o sentimento que a invade quando olha pra ele? Claro que foram perguntas despresadas mas lá ela confessou que ele já não era o simples "Algo" bonitinho que lhe dava uma melhor vista ao ambiente, mas sim o "algo" de foi capaz de lhe dar a volta*
Insegura dos pensamentos dele, ela fabricou uma poção de amor que quando acabou de encher 4 frascos mandou.os pela janela fora. Eu fiquei completamente pasmada! Mas porque raio foi ela fazer aquilo? É que nem os tentou recuperar, voando até eles. Quando eles se partiram no fim do seu percurso ela disse: " Não vou obrigá.lo a gostar de mim como eu gosto dele!"
Não sei o que se passou mas parece que o odor da poçao se entranhou nas suas narinas (apsar de ele se encontrar a quilometros de distancia), mas o que é certo é que no dia seguinte havia um clima diferente entre os dois, estavam demasiado altruístas um com o outro*
O "Algo" dela foi substituído pelo Serhiy Shevchuck, o duende que enfeitiçou a Fada que adorava ser dona do seu nariz*
Neste conto uma coisa vos posso garantir, nenhum dos dois teve de usar a varinha de condão para fazer o Amor crescer (L)*
Narrador: Robiina Lobiina , e com muito gosto! x)*