19.12.09

A Magia Que a Varinha Não Fez*


Naquele tempo ela era uma fada, não muito amorosa mas altamente altruísta. Vagueava perdida à procura de algo a que se dedicar, algo divertido e que requerisse dedicação e AMOR. Nada neste mundo a agradava, ela conseguia arranjar qualquer tipo de defeito em qualquer "algo", era um bocadinho chata nesse aspecto. Mas sempre me questionei (sim eu, Robiina Lobiina, a sua consciência) se haveria algum "algo" capaz de lhe dar a volta? E se houvesse como seria? :O
Ainda me lembro como se fosse ontem, lá na escola onde a magia e beleza interior não falta a ninguém, lembro.me do "algo" que se enquadrava completamente nos gostos daquela Fada , era loiro... Acho que pra ela era o suficiente, mas naquele momento nada me deu mais vontade de rir que a sua cara de parva a olhar pra ele enquanto passava... Foi curto o momento até porque eu oiço todo o pensamento dela e se bem me lembro foi algo do género: (...) "Ai meu deus! Quem é aquela coisa fofa? Ah caga nisso, deve ter muita mania, olha só como é que ele anda!"...
Enfim, lá isso lhe passou, e ela voltara a fazer das suas partidas como meter pernas de sapo nos caldeiroes das suas colegas, meter sementes de abacate no fundo das botas dos duendes e muitas coisas mais... Mas isso também lhe passou, só que uns dias mais tarde veio a descobrir que o "Algo" era o bff da Fada Pequenina ( alguem muito proxima de si)*
Ao inicio quando falaram a primeira vez houve um ambiente pesado no ar, ele parecia agir como os "Algos" que ela mais odeia neste mundo, mas como é hábito dela guardou isso tudo só para mim... Mas no momento em que ele a ia cumprimentar (como acompanhante da Fada Pequena) ele pisou.lhe o pé que ela acabara de torcer quando estava a aprender a usá.los. Uma data de pragas, feitiços e maldiçoes lhe passaram pela cabeça numa fracçao de segundo mas tudo se desmorunou quando ele lhe disse: "Desculpa..." Pahahahaha! A reacçao dela foi igual à minha: "Páhahah mas que voz tão parva! Ahahahahahahahaha" A partir desse dia ela começou a falar com ele para se rir na cara dele (mas discretamente, tão discretamente que as vezes nem eu dava conta... ), mas uns dias mais tarde notei que ele já era um "Algo" muito frequente no pensamento dela, comecei a estranhar... Sempre que o via ela pensava em mil e uma maneiras de meter converssa com ele apsar de nem as realizar na maior parte das vezes* Com tanto pensamento decidi confrontá.la e perguntá.la directamente o que é que se passava com ela, ou então, qual é o sentimento que a invade quando olha pra ele? Claro que foram perguntas despresadas mas lá ela confessou que ele já não era o simples "Algo" bonitinho que lhe dava uma melhor vista ao ambiente, mas sim o "algo" de foi capaz de lhe dar a volta*
Insegura dos pensamentos dele, ela fabricou uma poção de amor que quando acabou de encher 4 frascos mandou.os pela janela fora. Eu fiquei completamente pasmada! Mas porque raio foi ela fazer aquilo? É que nem os tentou recuperar, voando até eles. Quando eles se partiram no fim do seu percurso ela disse: " Não vou obrigá.lo a gostar de mim como eu gosto dele!"
Não sei o que se passou mas parece que o odor da poçao se entranhou nas suas narinas (apsar de ele se encontrar a quilometros de distancia), mas o que é certo é que no dia seguinte havia um clima diferente entre os dois, estavam demasiado altruístas um com o outro*
O "Algo" dela foi substituído pelo Serhiy Shevchuck, o duende que enfeitiçou a Fada que adorava ser dona do seu nariz*
Neste conto uma coisa vos posso garantir, nenhum dos dois teve de usar a varinha de condão para fazer o Amor crescer (L)*
Narrador: Robiina Lobiina , e com muito gosto! x)*


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